É incrível como nós, seres humanos, e mais ainda, paulistas, vivemos diretamente em função do tempo. O tempo é quem move as ações diárias e que faz de nós escravos de sua existência. Engraçado como o tempo é relativo, exemplo disso é quando somos crianças e que o tempo é tão irrelevante para nós, ou quando fazemos coisas por obrigação e o tempo demora para passar. Talvez, o tempo não seja exatamente o ponto da nossa dependência, talvez seja a obrigação, pois quando não temos obrigações, o tempo se torna irrelevante. A verdade é que, para aqueles que tem suas obrigações, o tempo passa de forma tão rápida e conciliar tudo fica cada vez mais difícil, que acabamos por não aproveitar o suficiente coisas que realmente deveriam ter um valor maior.
Eu, como boa humana e paulista, vivo com pouco tempo para todos os afazeres, principalmente com a proximidade do fim do ano, mas às vezes começo a refletir se vale a pena deixar de fazer certas coisas para priorizar as obrigações. Há quem acredite que sim, outros que não. Eu acredito que as obrigações só passam a ser obrigações, a partir do momento em que nós escolhemos que elas fossem. Se ela tem certo peso, é porque talvez elas não tenham sido as escolhas certas. Prefiro acreditar que cada esforço é válido, que as obrigações são consequências de escolhas feitas por vontade própria e que serão executadas por prazer. Nada se perde. Alguns prazeres, talvez. Mas prazer maior do que fazer o que se gosta, não existe.
Como já diria o querido Lulu Santos: "Hoje o tempo voa, amor. Escorre pelas mãos, mesmo sem se sentir, e não há tempo que volte, amor. Vamos viver tudo o que há pra viver. Vamos nos permitir."
#20days
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