quarta-feira, 29 de junho de 2011

timelikethese;

Já em tempo, volto aqui pra escrever um post digno. Depois de 3 meses, agora venho com muita coisa para escrever. 3 meses, aliás, que passaram voando e que eu vou carregar a lembrança pelo resto da vida. Há uns posts atrás, eu disse que não tinha expectativas de uma viagem pra um lugar totalmente diferente da minha realidade. Hoje, já de volta, posso dizer que, mais uma vez, a vida me surpreendeu e me trouxe um presente sem tamanho. Essa viagem foi a melhor escolha que eu pude ter feito e não me arrependo de nada, em nenhum momento. Infelizmente, durante a viagem, ficou difícil escrever alguma coisa descente aqui, mas esse tempo foi aproveitado de outra forma e agora posso passar aqui tudo o que eu vivi.



Não foi nada fácil estar em outro lugar, com pessoas que não conhecia e com costumes totalmente diferentes. Não saber a língua japonesa foi uma das minhas maiores dificuldades, mas nessas horas ser ‘cara-de-pau’ e saber fazer um ‘embromation’ de mimica com inglês e japonês ajuda muito. E se você pensa que inglês é entendido em qualquer lugar do Mundo, você começa a pensar duas vezes ao estar no interior do Japão. Mas, ainda assim, sobrevivi.

Esses 3 meses que vivi do outro lado do mundo me trouxeram grandes aprendizados. Viver longe de casa faz com que a gente aprenda a se virar sem depender dos pais. Além disso, foi importante pra eu me aproximar do meu irmão e conhecer pessoas incríveis. Eu poderia voltar quantas vezes fossem, mas com certeza, essas pessoas que conheci e tudo o que vivemos jamais seria da mesma maneira. Tudo acontece quando deve ser e tem razão de ser. Eu acredito muito nisso.

Eu poderia ficar aqui falando horas e horas de tudo o que passei, dos lugares que conheci e de cada pessoa que passou por mim durante esse tempo, mas acho que isso pode ser falado aos poucos, afinal, histórias não faltam e eu não me canso de lembra-las. Hoje só posso dizer o quanto toda aquela vida me faz muita falta, como foi bom estar acompanhada de pessoas muito queridas e de como tudo isso foi importante pra mim. A vontade de voltar é muita... e a certeza de que isso acontecerá é maior ainda. #3mesesvoamefazemmuitafalta

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

other side of the world


O mundo eh realmente muito grande e o Japao tambem. (nao reparem a falta de acentos, nao entendo esse teclado) Confesso que foi muito dificil sair de casa, deixar familia, amigos, faculdade, pra de repente mudar minha vida pra um lugar que eu nao conheco ninguem e muito menos a lingua. Durante toda viagem de aviao, fui pensando sobre isso e como tudo aquilo era muito novo e dificil pra mim.
Na parada no Canada, as coisas foram mudando um pouco e o clima de viagem passou a ser maior. A vontade mesmo era de poder ficar ali no pais que eu sempre quis estar, no meio de neve, gente bonita e com uma lingua que eu entendo, mas na volta eu mato um pouco mais dessa vontade. So tenho uma coisa a dizer, o Canada eh lindo, mesmo nao tendo visto nada, foi o suficiente pra entender o porque de eu gostar tanto de la.
Esse post vai ter que ser meio rapido, porque o tempo eh curto e eu nao sei voltar pra casa sozinha. No Japao, logo de cara deu pra perceber a hospitalidade deles e a educacao de todos, eh uma coisa sem tamanho. Do quarto do nosso apato, a vista eh direta pro Monta Fuji, alias Yamanashi eh uma cidade muito gostosa de viver.
Em pouco tempo, deu pra passear e conhecer alguns lugares por aqui mesmo. Bem legal. Tive sorte de pegar um pessoal bem gente boa e afim de se divertir. Mas pra variar, eu tenho sempre que ser a diferente e fui a escolhida do apato pra ir pra outra fabrica. No final, to achando que isso foi bem melhor e to gostando bastante do lugar e das pessoas com quem trabalho.
O natal esta ai, mas eu vou passar o meu trabalhando e muito, mas vai ser melhor assim, pra saudades nao apertar tanto. Logo mais volto a escrever com mais calma e falando mais coisas. Gambate, ne!

sábado, 4 de dezembro de 2010

tomorrow;

 Já tinha escutado muita gente falar que todo bom trabalho tem sua recompensa, ou que a recompensa vem em dobro quando fazemos coisas boas. A verdade é que você passa a entender essa frase muito mais facilmente quando você vivencia isso, e eu posso garantir que é uma das melhores sensações que se pode ter. Além de se fazer aquilo que realmente gosta, ver o resultado positivo de um longo trabalho duro é muito recompensador. Depois de um semestre inteiro dedicado a um grande trabalho de produzir um radiodocumentário e apresentá-lo, ter 100% de aproveitamento recompensa todos os fim de semanas, noites viradas, tardes e tardes dedicados a esse trabalho. Só tenho orgulho de poder ter feito parte dessa produção e muita felicidade de ver nosso projeto recebendo esse retorno. Para conferir o resultado da produção: http://omskaproducoes.wordpress.com/projetos-2/radiodocumentario/podcast/


E depois de toda a correria com o final de semestre da faculdade, o ano não termina ainda, muito pelo contrário, vem muito mais correria. Arrumar 2 malas com 32kg e 1 de 5kg não é tão simples como parece, cansa bastante e causa muita bastante desorganização no seu quarto.

Com quase tudo pronto e há um dia de embarque, eu realmente não sei o que pensar. Desde o início, meu ânimo não foi muito e até agora continua do mesmo jeito. Acho que ainda não caiu a ficha, não tive tempo de ficar criando expectativas e fazendo planos, mas talvez assim seja melhor e eu me surpreenda. Seja como for, que dê tudo certo e que o trabalho seja compensador também.

A parte mais difícil está por vir amanhã, despedir de quem a gente gosta é muito difícil. Mesmo que o tempo que eu vou ficar lá seja curto, é difícil deixar uma vida aqui e viajar sem pensar nisso, ainda mais quando você não conhece ninguém no lugar para onde você vai e, pior, não sabe nem falar a mesma língua que as pessoas de lá. Que eu sobreviva e volte aqui para contar boas histórias.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Lo tiempo.

É incrível como nós, seres humanos, e mais ainda, paulistas, vivemos diretamente em função do tempo. O tempo é quem move as ações diárias e que faz de nós escravos de sua existência. Engraçado como o tempo é relativo, exemplo disso é quando somos crianças e que o tempo é tão irrelevante para nós, ou quando fazemos coisas por obrigação e o tempo demora para passar. Talvez, o tempo não seja exatamente o ponto da nossa dependência, talvez seja a obrigação, pois quando não temos obrigações, o tempo se torna irrelevante. A verdade é que, para aqueles que tem suas obrigações, o tempo passa de forma tão rápida e conciliar tudo fica cada vez mais difícil, que acabamos por não aproveitar o suficiente coisas que realmente deveriam ter um valor maior.

Eu, como boa humana e paulista, vivo com pouco tempo para todos os afazeres, principalmente com a proximidade do fim do ano, mas às vezes começo a refletir se vale a pena deixar de fazer certas coisas para priorizar as obrigações. Há quem acredite que sim, outros que não. Eu acredito que as obrigações só passam a ser obrigações, a partir do momento em que nós escolhemos que elas fossem. Se ela tem certo peso, é porque talvez elas não tenham sido as escolhas certas. Prefiro acreditar que cada esforço é válido, que as obrigações são consequências de escolhas feitas por vontade própria e que serão executadas por prazer. Nada se perde. Alguns prazeres, talvez. Mas prazer maior do que fazer o que se gosta, não existe.

Como já diria o querido Lulu Santos: "Hoje o tempo voa, amor. Escorre pelas mãos, mesmo sem se sentir, e não há tempo que volte, amor. Vamos viver tudo o que há pra viver. Vamos nos permitir."

#20days

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Bluebutterfly;

Tudo o que é novo, nos causa uma sensação estranha. Pois é, assim que me sinto ao escrever o meu primeiro post do meu blog. Sempre pensei em fazer um blog, mas essa idéia nunca tinha saído da teoria, hoje, finalmente, resolvi fazê-lo por necessidade de falar coisas de uma forma diferente, talvez poética, talvez direta ou mais dissertativa.

O nome do blog pode ser temporário (ou não). Butterfly pode ter diversos significados. Eu o escolhi como nome pelo sentido que ele representa para mim. Na psicologia, o símbolo da borboleta significa mudança. Para mim, mais do que mudança, acredito que a borboleta seja símbolo de liberdade e pureza também. Cada um pode ver de uma forma, é por isso que eu o escolhi como nome, cada um vai pensar o que quiser do que eu escrever aqui. Talvez, ninguém leia, mas o importante é que eu sei que eu lerei daqui um tempo e lembrarei um pouco do que está se passando comigo agora. Além disso, Butterfly é o nome de uma música do querido Jason Mraz que gosto muito.

Escolhi exatamente o dia de hoje para dar o ponta pé inicial no meu blog, porque daqui 30 dias, darei um passo importante na minha vida. Sinceramente, não estou preparada, mas espero que venha e traga frutos bons. Não tenho expectativas e prefiro assim, espero realmente ser surpreendida, assim as coisas se tornam melhores e mais prazeirosas. Que assim seja. #30days